Festa de Corpus Christi, ou como é oficialmente chamada a
Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo. Esta festa nos convida a refletir
sobre o amor incondicional de Deus por nós e nos alegramos pela presença
permanente de Jesus Cristo, o centro de nossa fé, nossa esperança e nossa
salvação. A festa é sempre celebrada na quinta-feira depois da Solenidade da
Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de
Pentecostes. Pode-se dizer que esta festa se constitui um desdobramento da
Quinta-feira Santa. Quer comemorar a presença de Cristo como sacrifício
eucarístico de seu corpo e de seu sangue. Esta solenidade deve ser vista em
conexão com a devoção do Santíssimo Sacramento, que desabrochou poderosamente
ao longo do século XII e na qual se realçava de maneira particular a presença
real de Cristo todo no pão e vinho consagrado.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende uma recomendação do Código de Direito Canônico (art.944) que determina ao Bispo Diocesano que providencie, onde for possível, “para testemunhar publicamente a veneração para com a Santíssima Eucaristia principalmente na Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo”. Em muitas cidades no Brasil é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende uma recomendação do Código de Direito Canônico (art.944) que determina ao Bispo Diocesano que providencie, onde for possível, “para testemunhar publicamente a veneração para com a Santíssima Eucaristia principalmente na Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo”. Em muitas cidades no Brasil é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa.
Católicos reverenciam e adoram a hóstia consagrada, pois de
acordo com sua fé, nela está presente o corpo de Cristo. Esta presença se
explica pela transubstanciação do pão e do vinho no corpo e sangue de Jesus.
Não se trata de símbolo, rememoração ou lembrança apenas, mas de uma
transformação real, embora as aparências permaneçam. A este movimento
eucarístico estava ligado um grande desejo de contemplar a hóstia consagrada
por parte do homem da Idade Média. Desejo este que levou, entre outras coisas,
ao costume de elevar a hóstia depois da consagração, atestado pela primeira vez
em 1200. A origem da Festa de Corpus
Christi remonta à história das visões de Juliana de Mont Cornellon. No ano
1246, o bispo Dom Roberto de Liège, introduzia essa festa pela primeira vez em
sua diocese. Em 1264, o papa Urbano lV prescreveu-a para toda a Igreja. Na Bula
de introdução “Transciturus” o papa fundamenta a instituição da festa e faz uma
exposição mais ou menos global da doutrina da Eucaristia enquanto sacrifício e
refeição. O mesmo papa solicitou ao Santo Tomás de Aquino que compusesse os
cânticos e orações para festa. O resultado foi algumas das mais famosas e
emocionantes composições da música sacra, entre as quais podemos citar: “O
Sacrum Convivium”, “Lauda Sion”, “Adoro Te Devote”, “Pange Lingua”, e Tantum
Ergo. Este último são as palavras iniciais dos dois últimos versos do hino
“Pange Lingua” e cantados durante adorações e benções do Santíssimo Sacramento.
A Eucaristia é a renovação do sacrifício de Cristo na cruz. É a celebração do
amor infinito de Deus.
O Catecismo da Igreja Católica afirma que: “O modo de
presença de Cristo sob as espécies eucarísticas é único. Ele eleva a Eucaristia
acima de todos os sacramentos e faz com que ela seja como que o coroamento da
vida espiritual e o fim ao qual tendem todos os sacramentos”. No santíssimo sacramento da Eucaristia estão
“contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e Sangue
juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por
conseguinte, o Cristo todo”. (cf. Tomás de Aquino, S.Th., lll, 73,3). “Esta presença chama-se “real” não por exclusão,
como se as outras não fossem “reais”, mas por antonomásia, porque é substancial
e porque por ela Cristo, Deus e homem, se torna presente completo” (cf. CIC, no. 1374).
Texto: Pe. Brendan Coleman Mc
Donald / Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1
Fonte: Arquidiocese de
Fortaleza
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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