terça-feira, 7 de junho de 2016

Os Mandamentos da Igreja Católica - Catecismo da Igreja Católica

Conhecemos muito bem os “Dez Mandamentos de Deus”, – ou pelo menos deveríamos – mas será que temos ciência dos “Mandamentos da Igreja”, que por sinal tem o mesmo valor catequético.

A autoridade da Igreja foi dada pelo próprio Jesus: “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou” (Lc 10,16), sem contar que a nossa Igreja Católica em questões ligadas a Fé e a Moral é infalível, já que é guiada pelo Espirito Santo: “Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade” (Jo 16,12s), sendo assim, devemos ter para com o “Magistério da Igreja”, os mesmos sentimentos que temos com a “Sagrada Escritura”. 

Cientes do seu valor, vejamos o que ensina a Santa Igreja sem deixa de levar em conta a advertência que se encontra lago no primeiro paragrafo: “mínimo indispensável”, ou seja, devemos ir mais além, nos colocando de forma mais presente, buscando uma maior intimidade com Deus.

A Igreja, «coluna e fundamento da verdade» (1Tm 3,15), «recebeu dos Apóstolos o solene mandamento de Cristo de anunciar a verdade da salvação». «À Igreja compete anunciar sempre e em toda a parte os princípios morais, mesmo de ordem social, bem como emitir juízo acerca de quaisquer realidades humanas, na medida em que o exigirem os direitos fundamentais da pessoa humana ou a salvação das almas». (CIC-2032)

A Lei de Deus, confiada à Igreja, é ensinada aos fiéis como caminho de vida e de verdade. Os fiéis têm, portanto, o direito de serem instruídos sobre os preceitos divinos salvíficos que purificam o juízo e, com a graça, curam a razão humana ferida. E têm o dever de observar as constituições e decretos emanados da autoridade legítima da Igreja. Mesmo que sejam disciplinares, tais determinações requerem docilidade na caridade. (CIC-2037)

Os Mandamentos da Igreja

Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo. (CIC-2041)

O primeiro mandamento da Igreja

Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho.

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias. (CIC-2042)

O segundo mandamento

Confessar-se ao menos uma vez por ano.

Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo. (CIC-2042)

O terceiro mandamento

Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição.

Garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia Cristã. (CIC-2042)

O quarto mandamento

Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja.

Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração. (CIC-2043)

O quinto mandamento

Ajudar a Igreja em suas necessidades

Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades. (CIC-2043)

Descumprir os Mandamentos é pecado?

Tentado pelo Diabo, o homem deixou morrer no coração a confiança no seu Criador. Abusando da liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Nisso consistiu o primeiro pecado do homem. Daí em diante, todo o pecado será uma desobediência a Deus e uma falta de confiança na sua bondade. (CIC-397)

Fonte: Catecismo da Igreja Católica
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Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica

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