Conhecemos muito bem os “Dez Mandamentos de Deus”,
– ou pelo menos deveríamos – mas será que temos ciência dos “Mandamentos
da Igreja”, que por sinal tem o mesmo valor catequético.
A autoridade da Igreja foi dada pelo próprio Jesus: “Quem
vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita
Aquele que me enviou” (Lc 10,16), sem contar que a nossa Igreja
Católica em questões ligadas a Fé e a Moral é infalível, já que é guiada pelo
Espirito Santo: “Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois
capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos
guiará em toda a verdade” (Jo 16,12s), sendo assim, devemos ter para
com o “Magistério da Igreja”, os mesmos sentimentos que
temos com a “Sagrada Escritura”.
Cientes do seu valor, vejamos o que ensina a Santa Igreja
sem deixa de levar em conta a advertência que se encontra lago no primeiro
paragrafo: “mínimo indispensável”, ou seja, devemos ir mais além,
nos colocando de forma mais presente, buscando uma maior intimidade com Deus.
A Igreja, «coluna e fundamento da verdade» (1Tm 3,15),
«recebeu dos Apóstolos o solene mandamento de Cristo de anunciar a verdade da
salvação». «À Igreja compete anunciar sempre e em toda a parte os princípios
morais, mesmo de ordem social, bem como emitir juízo acerca de quaisquer
realidades humanas, na medida em que o exigirem os direitos fundamentais da
pessoa humana ou a salvação das almas». (CIC-2032)
A Lei de Deus, confiada à Igreja, é ensinada aos fiéis como
caminho de vida e de verdade. Os fiéis têm, portanto, o direito de serem
instruídos sobre os preceitos divinos salvíficos que purificam o juízo e, com a
graça, curam a razão humana ferida. E têm o dever de observar as constituições
e decretos emanados da autoridade legítima da Igreja. Mesmo que sejam
disciplinares, tais determinações requerem docilidade na caridade. (CIC-2037)
Os Mandamentos da Igreja
Os mandamentos da Igreja situam-se nesta
linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O
caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades
pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo
indispensável no espírito de oração e no
esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo. (CIC-2041)
O primeiro mandamento da
Igreja
Participar da missa inteira nos domingos
e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho.
Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a
ressurreição do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor,
da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da
celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de
trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.
(CIC-2042)
O segundo mandamento
Confessar-se ao menos uma vez por ano.
Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do
sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do
Batismo. (CIC-2042)
O terceiro mandamento
Receber o sacramento da Eucaristia ao
menos pela Páscoa da ressurreição.
Garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor
em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia Cristã.
(CIC-2042)
O quarto mandamento
Jejuar e abster-se de carne, conforme
manda a Santa Mãe Igreja.
Determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam
para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre
nossos instintos e a liberdade de coração. (CIC-2043)
O quinto mandamento
Ajudar a Igreja em suas necessidades
Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades
materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades. (CIC-2043)
Descumprir os Mandamentos
é pecado?
Tentado pelo Diabo, o
homem deixou morrer no coração a confiança no seu Criador. Abusando da
liberdade, desobedeceu ao mandamento de Deus. Nisso consistiu o primeiro pecado
do homem. Daí em diante, todo o pecado será uma desobediência a Deus e uma
falta de confiança na sua bondade. (CIC-397)
Fonte: Catecismo da Igreja
Católica
Foto retirada da internet
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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